O reverendo Augustus Nicodemus, em recente manifestação nas redes sociais, reiterou o posicionamento adotado pela Igreja Presbiteriana do Brasil (IPB) sobre a Congregação Cristã no Brasil (CCB).
Em um Storie no Instagram, o pastor classificou a CCB como uma seita, em consonância com a postura oficial adotada pela IPB.
A decisão da Igreja Presbiteriana foi tomada no ano passado, após um concílio realizado em Cuiabá, Mato Grosso. A IPB delimitou a Congregação Cristã no Brasil como uma seita, baseando-se em diversas razões, entre as quais se destacam alterações no estatuto da CCB.
Originalmente, o estatuto declarava a Bíblia como a “infalível Palavra de Deus, inspirada pelo Espírito Santo”, contudo, após uma revisão, passou a afirmar que a Bíblia “contém” a Palavra de Deus. Esta mudança foi interpretada como uma abertura para aceitação de outras formas de revelação.
Ao responder a um internauta, o reverendo Nicodemus expressou seu alinhamento com o posicionamento da IPB, declarando: “Essa é a posição da Igreja Presbiteriana do Brasil desde 2022, ano passado, com a qual eu concordo inteiramente, uma vez que a CCB tem algumas práticas que são características de seitas”.
Augustus Nicodemus também fez menção a outras questões teológicas que, segundo ele, diferem da compreensão tradicional evangélica, como a cristologia do batismo da CCB. Ele explicou que na CCB, “parece haver uma divisão entre as duas pessoas de Cristo, uma vez que o nome de Cristo é mencionado duas vezes”.
Além disso, o reverendo destacou o ensino de “exclusivismo” por parte da CCB. De acordo com Nicodemus, a CCB ensina que “fora dela não há possibilidade de Salvação, e que a verdade só veio à luz com a fundação da CCB pelo trabalho de Luigi Francescon”.
E finalizou sua explicação dizendo: “Por tudo isso, a IPB não considera a CCB como sendo uma igreja genuinamente evangélica e recomenda que todos os que vêm da CCB para a IPB sejam batizados depois de fazerem sua pública profissão de fé”. Veja o vídeo:
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Polêmicas3 dias atrás
