A campanha de Lula enviará um trecho da Bíblia todos os dias a apoiadores evangélicos, visando esse público. Segundo o jornalista Guilherme Amado, as mensagens começaram a ser compartilhadas pelo Telegram na última segunda-feira (29/08), e irão até o dia do primeiro turno de votação, em 2 de outubro.
Embora o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva lidere as pesquisas, no segmento evangélico o ex-presidente perde de longe para Jair Bolsonaro (PL).
Segundo o mais recente Datafolha, o atual presidente obtém 49% das intenções de voto entre os evangélicos, ante 32% do petista.
A primeira passagem bíblica escolhida pela campanha de Lula foi a seguinte: “Orar para que sejamos despertados para um tempo de justiça, paz e alegria”, que pertence ao livro de Romanos, no Novo Testamento.
Desde a última semana, a campanha petista tem usado um versículo bíblico do Evangelho de Mateus para se contrapor diretamente a Jair Bolsonaro: “Pois muitos virão em meu nome, dizendo: ‘Eu sou o Messias!’ e enganarão a muitos”. O trecho foi destacado pelo site “Restitui Brasil”, criado pela campanha de Lula especificamente para buscar o voto evangélico.
Além de enviar os versículos, o Partido dos Trabalhadores (PT) está lançando uma ofensiva para desmentir rumores de que Lula (PT) fechará igrejas evangélicas no país, caso seja eleito presidente nas eleições deste ano.
A campanha de Lula também resolveu criar contas nas redes sociais direcionadas ao público evangélico. Segundo a CNN Brasil, a novidade na comunicação do petista foi informada no sábado (20/08), ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Na petição, os advogados da campanha de Lula listam 12 endereços das redes sociais TikTok, Kwai, Twitter, Facebook e Instagram.
Os perfis são nomeados com as expressões “Restitui Brasil” e “Evangélicos Com Lula”. A maioria deles foram recém-criados. Em um dos endereços, consta a informação de que a página foi registrada em agosto de 2022. A ausência de publicações e o número baixo de seguidores é um indício de que os canais foram abertos recentemente.
Política4 dias atrás
