O presidente Jair Bolsonaro (PSL) não está com a imagem de antes, perante os evangélicos, pelo menos.
Governo Bolsonaro já se depara com desgastes e sua base.
Por conta das diversas polêmicas que ele, sua família e seus ministros se envolveram, diversos apoiadores estão preferindo ficar na penumbra de não mais elogiá-lo, enquanto outros partiram para as cobranças diretas.
Em pouco menos de 2 meses de governo, Bolsonaro já acumula diversas tensões: um dos filhos envolvido em um suposto esquema de lavagem de dinheiro e corrupção ativa; outro responsável pela queda do ex-presidente do PSL, que também estaria envolvido em esquema de corrupção e lavagem de dinheiro com candidatas laranja; o ministro do turismo suspeito de práticas ilícitas…
Soma-se a isso falas do vice-presidente, Hamilton Mourão, sobre a legalização do aborto e a mudança da embaixada de Israel para Jerusalém, que não deve sair do papel por agora, e que foram bastante criticadas por Silas Malafaia.
Além disso, há a proposta de Reforma da Previdência lançada pelo governo, que chocou muitos trabalhadores, e pode colocar em risco diversas conquistas sociais dos idosos e trabalhadores.
Os evangélicos estão divididos: alguns assistem as mudanças com ar de “vamos dar um crédito de confiança para ver se dará certo”, outros não fazem questão de acompanhar as medidas, e desconhecem a realidade: “não estou por dentro, mas se o Bolsonaro propôs é porque é bom”, enquanto outros se cansaram: “não foi pra isso que votei em Bolsonaro!”, esbravejam nas redes sociais.
Responsável por quase 30% do eleitorado brasileiro, os evangélicos terão que se adaptar ao estilo Bolsonaro de governar, e aprender que os únicos salvadores que existem são dois: a capital da Bahia, e o Filho de Deus. E que nem todo “messias” é santo.
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