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Globoplay não cumprirá decisão de Ministério sobre filme de Gentili
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3 anos atrásem
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Arthur MayerApós o Ministério da Justiça, por meio da Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), determinar que plataformas de streaming retirassem do ar o filme “Como se tornar o pior aluno da escola”, a Globoplay afirmou que não cumprirá a decisão.
Além da Globoplay, o Telecine também não vai acatar a decisão do MJ. Eles classificaram como censura a determinação acerca do filme do Danilo Gentili e estrelado pelo ator Fábio Porchat.
Por meio de nota eneviada à imprensa, Globoplay afirmou que não irá retirar a obra de seu catálogo dizendo que a decisão “ofende ao princípio da liberdade de expressão”.
“O Globoplay e o Telecine estão atentos às críticas de indivíduos e famílias que consideraram inadequados ou de mau gosto trechos do filme Como Se Tornar O Pior Aluno Da Escola mas entendem que a decisão administrativa do ministério da Justiça de mandar suspender a sua disponibilização é censura. A decisão ofende o princípio da liberdade de expressão, é inconstitucional e, portanto, não pode ser cumprida”, afirmou em nota.
“As plataformas respeitam todos os pontos de vista mas destacam que o consumo de conteúdo em um serviço de streaming é, sobretudo, uma decisão do assinante – e cabe a cada família decidir o que deve ou não assistir”, completou.
“O filme em questão foi classificado, em 2017, como apropriado para adultos e adolescentes a partir de 14 anos pelo mesmo ministério da Justiça que hoje manda suspender a veiculação da obra”, finalizou a nota da plataforma pertencente à Rede Globo.
O não cumprimento da medida pode resultar em multa diária de R$ 50 mil, como determinou a Secretaria Nacional do Consumidor. A Netflix ainda não se pronunciou se vai retirar o filme de seu catálogo. Até a tarde desta terça-feira (15/03), a obra é a 4ª mais vista na plataforma.
A determinação é assinada pela diretora do Departamento de Proteção e de Defesa do Consumidor, Lilian Brandão, e foi destacada pelo ministro Anderson Torres em suas redes sociais. O despacho do Ministério da Justiça cita as plataformas Netlix, Globoplay, Telecine, Youtube, Appel e Amazon. O filme de Danilo Gentili, lançado em 2017, estreou recentemente no catálogo da Netflix.
A decisão veio após internautas acusarem a produção de “promover a pedofilia” em uma das cenas do longa.
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