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Governador da Flórida não reconhece trans como campeã de torneio universitário

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Foto mostra a nadadora transgênero Lia Thomas no topo pódio com as demais medalhistas - Foto: Joseph Prezioso / AFP

Ron DeSantis, governador da Flórida, afirmou que pretende pedir a impugnação do resultado da prova que coroou Lia Thomas campeã dos 500m estilo livre em um torneio universitário dos Estados Unidos. O político pretende que o título fique com a segunda colocada na prova, Emma Weyant.

Lia Thomas, antes William Thomas, de 22 anos, se tornou a primeira mulher trans a conquistar um título – em todos os esportes -, da tradicional liga universitária americana NCAA. Muitos tinham a expectativa de que Lia poderia quebrar o recorde universitário das 500 jardas livre que pertence à campeã olímpica Katie Ledecky. Mas, a nadadora foi além, ficou quase nove segundos acima da marca de 4m24s06.

O caso foi bastante repercutido no mundo todo. Diante disso, o governador rejeitou o resultado da prova e “proclamou” como campeã a segunda colocada, Emma Weyant, que terminou a prova 1,75 segundo atrás de Thomas.

“Ao permitir que os homens competem nos esportes femininos, a NCAA está destruindo as oportunidades para as mulheres, zombando de seus campeonatos e perpetuando uma fraude. Na Flórida, rejeitamos essas mentiras e reconhecemos Emma Weyant, de Sarasota [cidade da Flórida], como a melhor nadadora feminina nas 500 jardas estilo livre”, escreveu o político em seu Twitter.

DeSantis é do mesmo estado no qual nasceu Emma Weyant. Ele foi duro nas críticas e disse que a NCAA está “roubando de garotas” as conquistas ao permitir que atletas como Lia Thomas sigam competindo entre mulheres.

“As ações da NCAA servem para corroer oportunidades para atletas mulheres e perpetuar fraudes contra elas, assim como para o público em geral […] Mulheres tiveram quatro décadas para ter oportunidades iguais no atletismo, e é errado permitir que a ideologia corroa essas oportunidades como está acontecendo em outros estados. A preservação de times específicos de mulheres atletas é necessária para promover a equidade de oportunidades. É minha determinação que homens não devem competir contra mulheres, como Ema Weyant, roubando de garotas conquistas, prêmios e bolsas de estudo”.

O tempo de 4m33s24 de Lia ainda lhe rendeu o título inédito, à frente Emma Weyant (4m34s99), Erica Sullivan (4m35s92) e Brooke Forde (4m36s18). Ao ser anunciada campeã da prova, poucas pessoas na torcida a aplaudiram. Além disso, as rivais se recusaram a se juntar à campeã no momento da foto das medalhistas.

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