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Igreja Católica pune padre de Assis (SP) que celebrou casamento gay

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O Padre Vicente Paula Gomes, da Diocese de Assis (SP), foi penalizado pela Igreja Católica, pelo fato dele ter celebrado um casamento homoafetivo em 2019.

O religioso estava afastado de suas funções eclesiásticas desde dezembro do ano passado, mas agora recebeu sua punição definitiva: voltará às suas funções, mas está proibido de celebrar casamentos de qualquer natureza, inclusive héteros, pelo prazo de 1 ano.

Com isso, Padre Vicente não poderá celebrar matrimônios até dezembro de 2021, e também está, segundo o documento assinado pelo Bispo de Assis, proibido de dar entrevistas ou utilizar qualquer meio de comunicação por três anos, assim como se abster de “exprimir opiniões sobre a doutrina da Igreja Católica no que se refere ao Sacramento do Matrimônio”.

Na celebração do casamento gay em 2019, Padre Vicente abriu sua fala afirmando que família não é uma instituição composta apenas por um homem e uma mulher.

“Achamos que lar basta ter um homem e uma mulher. Família não é só isso. Nuclear uma família significa criar condições para uma vida digna. Por isso, é com alegria que estou aqui”, disse.

No documento assinado por Dom Argemiro de Azevedo, a Igreja Católica sustenta que Padre Vicente trouxe “escândalo” com o ato: “Enquanto sacerdote e pároco, sua má conduta na ação celebrativa incentivou a cultura gay, gerando escândalo”, diz o texto.

Não houve denúncia de nenhum fiel, segundo a igreja, que explicou que abriu uma investigação pelo fato do casamento gay celebrado ter repercutido nas redes sociais. Padre Vicente, ainda segundo a instituição, se disse arrependido de seus atos e aceitou todas as medidas correicionais da igreja. Procurado, ele não quis se manifestar.

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