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O que são Operação Unicórnio, Operação London Bridge e Operação Spring Tide? O plano secreto que descreve o que aconteceria se a rainha morresse na Escócia

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Rainha Elizabeth 2ª - Foto: Reprodução/Redes Sociais

A suposta morte da Rainha Elizabeth 2ª é o assunto do dia desta quinta-feira (08/09). Logo após o Palácio de Buckingham anunciar e um comunicado preocupação com o quadro de saúde da monarca, muitos se perguntaram o que aconteceria após a morte da idosa.

Os britânicos já têm até um plano para protocolos, anúncios e medidas a serem tomadas em caso de morte da rainha Elizabeth II. Com a situação preocupante, os familiares estão a caminho do castelo escocês de Balmoral.

Sua Majestade, de 96 anos, adiou sua reunião do Conselho Privado na noite passada depois de ser aconselhada pelos médicos a descansar.

OPERAÇÃO LONDON BRIDGE

A “Operação London Bridge” ou “Ponte de Londres” tem todos os detalhes para uma futura morte da rainha do Reino Unido. Há detalhes, inclusive, do funeral. Segundo a imprensa britânica, na operação, o secretário particular da rainha, Sir Edward Young, será o primeiro funcionário a ser informado, após a equipe médica e familiares próximos, incluindo o herdeiro do trono, o príncipe Charles.

No ano passado, um relatório da revista POLITICO vazou alguns detalhes de como o protocolo funcionará durante os 10 dias após a morte da rainha, incluindo para onde seu caixão irá, como o primeiro-ministro abordará a notícia publicamente e como o príncipe Charles passará seus primeiros dias como rei. Confira abaixo:

O dia em que a Rainha morrer será referido como Dia D, enquanto todos os dias seguintes serão referidos como D+1 e D+2 e assim por diante.

A primeira-ministra, Liz Truss, recém empossada no cargo, será informada pelo secretário particular da rainha, assim como o Gabinete do Conselho Privado. As bandeiras no Palácio de Whitehall serão abaixadas a meio mastro e as atividades parlamentares serão suspensas por 10 dias.

Na sequência, o Centro de Resposta Global do Ministério das Relações Exteriores será responsável por dar a notícia aos 15 países onde Elizabeth II é chefe de Estado, da mesma forma que outros Estados da Commonwealth. São eles: Antígua e Barbuda, Austrália, Bahamas, Belize, Canadá, Granada, Jamaica, Nova Zelândia, Papua Nova Guiné, Ilhas Salomão, Santa Lúcia, São Cristóvão e Neves, São Vicente e Granadinas, Tuvalu e Reino Unido.

Quanto ao público, eles serão informados por uma “notificação oficial” entregue pela casa real. Pilotos também deverão informar os passageiros nos voos, caso a notícia seja anunciada quando estiverem no ar. Um minuto de silêncio nacional também deve acontecer.

Os edifícios religiosos tocarão seus sinos com abafadores para criar um som mais solene. Muitas das igrejas não os usam desde a morte do rei George VI, há 70 anos.

No Dia D+4, haverá um ensaio para a procissão do caixão do Palácio de Buckingham ao Palácio de Westminster. A procissão real acontecerá no Dia D+5 e será seguida por um serviço no Westminster Hall. A rainha ficará então em estado por três dias no Palácio de Westminster, em um movimento conhecido como Operação Pena.

A família real anunciará os planos para o funeral, que provavelmente acontecerá 10 dias após a morte da rainha. O funeral deve acontecer na Abadia de Westminster e haverá um silêncio nacional de dois minutos ao meio-dia.

Se a Rainha morrer em sua residência em Norfolk, Sandringham, os documentos afirmam que seu corpo será levado de trem real para a estação de St Pancras, em Londres, onde será levado ao Palácio de Buckingham.

OPERAÇÃO UNICÓRNIO

A Família Real também tem na gaveta um plano parecido com o “Operação London Bridge” – trata-se de um outro batizado “Operação Unicórnio”, específico para a possibilidade de sua partida ocorrer em Balmoral, na Escócia

Se ela morrer neste país, seu corpo será levado para Londres pelo trem real como parte de uma operação conhecida como “Operação Unicórnio”. Se isso não for possível, o corpo será levado de avião. Em ambos os cenários, o caixão será recebido pelo primeiro-ministro e demais membros do parlamento.

Basicamente, a operação inclui a suspensão imediata dos comércio e Parlamento escoceses, com o início de um funeral de Estado na Catedral de St Giles, em Edimburgo, a capital escocesa. Esse velório teria duração de um dia apenas, e terminaria com o corpo de Elizabeth II sendo levado ao Royal Train, um trem usado pela família real para ir e vir de Londres.

OPERAÇÃO SPRING TIDE

Ao mesmo tempo da operação “Ponte de Londres” será ativada também a operação “Maré de Primavera” (“Spring Tide”), que define os planos para a chegada ao trono do novo rei. Carlos será proclamado rei no dia a seguir à morte da mãe e fará uma viagem pelo país ainda antes do funeral. A coroação poderá só acontecer meses mais tarde.

Imediatamente após a morte, um memorial fechado para ministros deverá acontecer na catedral de São Pedro, também conhecida como Abadia de Westminster. Embora planejada com antecedência, o documento afirma que a cerimônia deverá parecer “espontânea”.

Durante a sua turnê, o príncipe Charles deverá passar pela Irlanda do Norte, pela Escócia e pelo País de Gales. Nesse tempo, o corpo da rainha permanecerá no Palácio de Buckingham.

No dia do funeral, a Bolsa de Valores de Londres será fechada, assim como a maioria dos bancos do Reino Unido. O dia do funeral e da coroação subsequente também se tornarão feriados nacionais.

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