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Apresentador Gilberto Barros é condenado a dois anos de prisão por homofobia

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Gilberto Barros, de 62 anos - Foto: Reprodução/Facebook

O apresentador Gilberto Barros foi condenado a 2 anos de reclusão em regime aberto e pagamento de 10 dias multa e prestação de serviços à comunidade por discriminação. A sentença foi publicada na sexta-feira (12/08). Cabe recurso.

A decisão foi tomada pela 4ª Vara Criminal do Foro Central Criminal Barra Funda, de São Paulo.

Em setembro de 2020, em seu programa “Amigos do Leão” no YouTube, Gilberto Barros disse que “vomita” ao ver dois homens se beijando e que agrediria gays que manifestassem afeto em sua frente. Segundo a juíza Roberta Hallage Gondim Teixeira, Barros “praticou e induziu a discriminação e preconceito de raça, sob o aspecto da homofobia” pelo YouTube, em um canal que tinha cerca 199 mil inscritos.

Na época da declaração, Barros disse que tinha que presenciar beijo entre homens porque havia uma boate LGBT em frente à Rádio Globo na década de 80.

“Não tenho nada contra, mas eu também vomito. Eu sou gente, ainda mais vindo do interior. Hoje em dia, se quiser fazer na minha frente, faz. Apanha os dois, mas faz”, disse Barros.

Por ser réu primário e ter uma pena inferior a quatro anos, a juíza substituiu a prisão por medidas restritivas de direito. Com isso, o apresentador deverá prestar serviço à comunidade pelo tempo da pena e pagar cinco salários mínimos, que serão revertidos na compra de cestas básicas.

No YouTube, Gilberto Barros, que tem 62 anos, mantém um canal que conta com 208 mil inscritos. Em uma rede social tem 147 mil seguidores e é lá também que compartilha seus pensamentos e ideias.

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