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Ex-cantora gospel acusada de matar o marido tem pena reduzida de prisão

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Tânia Regina Venâncio Guerra é acusada de matar o marido, atear fogo em um carro com o corpo e limpar a cena do crime para esconder vestígios - Foto: Reprodução

Após um processo judicial conturbado que vem se estendendo desde 2013, a ex-cantora gospel Tânia Regina Venâncio Guerra teve sua pena reduzida para 15 anos e dois meses de prisão pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP). Tânia é acusada de assassinar seu marido, Eliel Silveira Levy, e posteriormente atear fogo no veículo com o corpo dentro para encobrir o crime.

O caso, que causou comoção na cidade de São Pedro, contou com reviravoltas na justiça. Inicialmente condenada a 21 anos de prisão em 2019, a defesa de Tânia conseguiu anular o julgamento, que resultou numa nova condenação em 2022, dessa vez a 19 anos e quatro meses de reclusão. Mais um recurso levou à atual redução da pena, fundamentada na condição de ré primária e de bons antecedentes da acusada.

A acusação inicial baseou-se em três pilares: homicídio duplamente qualificado, destruição de cadáver e fraude processual. De acordo com o Ministério Público, Tânia teria planejado e executado o homicídio de seu marido na residência do casal, em um contexto de suposta traição. Após o ato, teria buscado eliminar as evidências através da incineração do corpo no carro da vítima e limpeza minuciosa da cena do crime.

O advogado de defesa, José Oscar Silveira Junior, declarou que não irá recorrer da nova pena estabelecida. Segundo ele, “não haverá recurso pois, em casos que envolvem tribunal do júri, os recursos são restritos em relação a outros crimes.”

Ele destaca ainda que houve uma redução significativa da pena após a apresentação do último recurso.

Por outro lado, a assistência de acusação e a família da vítima também demonstraram satisfação com a recente decisão judicial. O advogado da família, Willey Lopes Sucasas, expressou que a pena está “bem dosada”, reforçando que “a soberania dos vereditos está estabelecida por duas vezes” ao se referir aos julgamentos anteriores que condenaram Tânia.

A mãe da vítima, Loide Silveira Levy, em entrevista antes do segundo julgamento em 2022, disse confiar na justiça, mas destacou que sua fé está principalmente na “justiça de Deus.” Segundo ela, os longos anos desde a tragédia têm sido difíceis, mas ela mantém a esperança na resolução justa do caso.

Tânia Regina Venâncio Guerra segue respondendo em liberdade pelo crime até a finalização do processo judicial, o qual ainda possui margem para recursos. A ex-cantora gospel manteve sua alegação de inocência ao longo dos anos e reforçou sua proximidade com a vida religiosa após os acontecimentos.

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