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Polícia investiga fotomontagens de alunas nuas em colégio do Rio de Janeiro

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A Polícia Civil do Rio de Janeiro está investigando a divulgação de fotomontagens envolvendo alunas da unidade do Colégio Santo Agostinho, localizado na Barra da Tijuca, zona oeste da cidade. As imagens foram alteradas para que as alunas apareçam nuas, e os pais das alunas denunciaram o caso à 16ª DP (Barra da Tijuca) e à Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente, que assumiu a investigação.

De acordo com relatos dos pais, alguém utilizou um programa de computador ou aplicativo de celular que, a partir de uma foto da pessoa vestida, analisa suas características e substitui por um corpo nu bastante semelhante, tornando as montagens convincentes. A suspeita é de que os responsáveis pela criação e divulgação das imagens sejam alunos dos 7º ao 9º anos da escola. Acredita-se que pelo menos 20 meninas, a maioria delas alunas do colégio, tenham sido alvos dessa conduta.

O autor das montagens pode ser processado de acordo com o artigo 241-C do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que prevê pena de prisão de um a três anos, além de multa, para quem simular a participação de criança ou adolescente em cena de sexo explícito ou pornográfica por meio de adulteração, montagem ou modificação de fotografia, vídeo ou qualquer outra representação visual. O mesmo artigo também prevê punição para quem vende, expõe à venda, disponibiliza, distribui, publica ou divulga o material produzido. Caso os autores sejam menores de 18 anos, responderão por fato análogo, não pelo crime em si.

O Colégio Santo Agostinho emitiu uma nota aos pais dos alunos lamentando o episódio e informando que serão tomadas medidas disciplinares em relação aos envolvidos, com base nas normas da instituição. A escola pediu a compreensão de todos os envolvidos e ressaltou a importância de tranquilizar os filhos para evitar conflitos e desrespeito adicionais.

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