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Morre homem que foi atropelado na calçada por padre, após furto

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Gustavo Trindade dos Santos, de 37 anos, perseguiu um suspeito após o mesmo furtar a igreja católica onde era pároco - Foto: Divulgação

Morreu na manhã desta quarta-feira (27/07), o homem suspeito de furto na casa paroquial de uma igreja católica, em Santa Cruz do Rio Pardo, no interior de São Paulo. Ele foi atropelado pelo padre da igreja, após ser perseguido pelo religioso.

Conforme o Portal do Trono registrou, num sábado, 7 de maio deste ano, Gustavo Trindade dos Santos, de 37 anos, perseguiu um suspeito após o mesmo furtar a igreja católica onde era pároco. Ao avistar o homem correndo na calçada, jogou o veículo que dirigia para cima do homem.

Logo após o incidente, o padre não foi encontrado pela polícia. Dias depois, a Diocese de Ourinhos informou que Gustavo estava “profundamente arrependido” por conta do ato. Ele foi afastado das funções, e estava sendo investigado pela Polícia Civil. Além de tentativa de homicídio, o padre pode responder por omissão de socorro.

Ângelo Marcos dos Santos Nogueira estava internado na Santa Casa de Santa Cruz do Rio Pardo e apresentava sequelas como perda de massa muscular, dificuldade para comunicação e necessidade de uso de fraldas.

Segundo a TV TEM, afiliada da TV Globo, Ângelo chegou a ser hospitalizado em outras ocasiões, inclusive em Ourinhos (SP), mas teve alta médica para tratamento domiciliar. Nas últimas semanas, contudo, foi necessária uma nova internação, onde ficou internado até essa quinta.

A diocese de Ourinhos informou, por meio de nota, que lamenta a morte e se solidariza com a família e amigos de Ângelo.

DENUNCIADO PELO MP

No dia 17 de junho, o Ministério Público de São Paulo ofereceu denúncia contra o padre por tentativa de homicídio, qualificada pela “utilização de recurso que dificultou a defesa da vítima”. Segundo o g1, a qualificadora se configura, segundo o promotor Reginaldo Garcia, porque a vítima foi atingida sem que “pudesse supor ou esperar semelhante atitude”, ou seja, de surpresa.

Com a morte de Ângelo, segundo o delegado Valdir de Oliveira, que investigou o caso, novas perícias devem ser realizadas para esclarecer se o óbito está diretamente relacionado com o atropelamento. Caso isso fique comprovado, o caso pode passar a ser tratado como homicídio e não tentativa de homicídio.

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