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MP de Israel denuncia Benjamin Netanyahu por suborno, fraude e quebra de confiança

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Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro israelense, foi indiciado hoje (21) pelos crimes de suborno, fraude e quebra de confiança pelo procurador-geral de Israel, Avichai Mandelblit. As informações são da Reuters.

Primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu.
Primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu.

Netanyahu é o primeiro premiê de Israel na história a ser indiciado por algum crime estando ainda no cargo.

Segundo a Procuradoria-Geral de Israel, Netanyahu aceitou indevidamente US$ 264 mil (cerca de R$ 1,1 milhão) em forma de presentes dos milionários Arnon MIlchan, produtor de Hollywood que é cidadão isralense, e James Packer, um famoso bilionário da Austrália. Com isso, essa investigação chamada de o “Caso 1000”, o premiê recebe seus primeiros indiciamentos: fraude e quebra de confiança.

No chamado”Caso 2000″, Benjamin Netanyahu teria negociado, segundo o Ministério Público de Israel, um acordo com o proprietário do jornal diário mais vendido e popular do país, o “Yedioth Ahronoth”, para obter uma melhor cobertura deseu governo. Em troca, segundo a procuradoria, Netanyahu ofereceu uma lei que dificultaria o crescimento de um jornal diário rival. Por isso, o premiê recebeu mais dois indiciamentos: fraude e quebra de confiança.

No último fato, conhecido como “Caso 4000”, o primeiro-ministro teria concedido favores regulatórios à principal empresa de telecomunicações de Israel, a Bezeq Telecom Israel, para receber em troca uma cobertura positiva dele e de sua esposa em um site de notícias controlado pelo ex-presidente da empresa. Por este último caso, Benjamin foi acusado de suborno, fraude e quebra de confiança.

As penas para suborno em Israel vão até 10 anos de prisão e/ou multa; já a fraude e a quebra de confiança têm uma pena de prisão de até três anos cada.

O primeiro-ministro nega todas as acusações. Segundo a Reuters, ainda, ele não deverá ter um julgamento rápido, já que poderá, inclusive, fechar acordos com a procuradoria-geral para não ser processado.

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